Nesta seção, vamos aprofundar a etapa de Planejamento do Educador, o planejamento ou Plano de Ação dos Estudantes e o Monitoramento. Também vamos conhecer duas ferramentas que ajudarão na definição das ações do projeto e podem auxiliar no monitoramento: a 5W2H e as Metas SMART.

Chegamos à segunda fase da aplicação do projeto coletivo e para te ajudar a compreender as atividades a serem desenvolvidas, vamos retomar o Ciclo de Projetos.

Na fase anterior, o educador realizou o diagnóstico dos estudantes (tanto dos conhecimentos matemáticos como de seus interesses) por meio das ferramentas sugeridas. Além disso, os estudantes já selecionaram um tema do projeto coletivo e deram início à criação e execução do Plano de Ação. Uma vez que o professor tem em mãos os conteúdos de matemática a serem trabalhados, diagnósticos e dados do projeto coletivo, é hora de planejar e organizar ações docentes referentes ao ensino dos conteúdos de matemática e que, ao mesmo tempo, auxiliarão os estudantes a alcançarem os objetivos propostos no projeto coletivo.
Neste momento os alunos devem definir um tema do projeto e elaborar um diagnóstico da situação escolhida por eles. Com estes dados já é possível que os estudantes proponham, analisem e organizem ações visando o alcance do objetivo proposto.
O nome dado ao planejamento dos estudantes é o Plano de Ação e aprofundaremos sua estrutura com mais detalhes nas próximas seções. É importante que os alunos já iniciem a execução das ações planejadas, para que comecem a obter os primeiros resultados de suas propostas.

Acompanhando nossa linha do tempo, verificamos então as atividades a serem executadas nesta fase marcados com uma cor mais escura:
Definição dos conteúdos
Diagnóstico
Definição do tema
Diagnóstico
Montagem do Plano de Ação
Montagem do Planejamento Didático Ativo
Execução das atividades
Execução das atividades
Avaliação
Avaliação
Culminância
Culminância
Escrever o PDA é a terceira parte do ciclo do educador, na qual deverão constar, além das escolhas já feitas (conteúdos, perfil da turma e conhecimentos prévios dos estudantes), as atividades, com estratégias e ferramentas que incitem a participação dos estudantes, e que preveja ainda os momentos e as formas de avaliação.
Um resumo do que você identificou em seus diagnósticos pode constar no seu PDA, como uma justificativa para várias de suas escolhas quanto ao ritmo de andamento, as estratégias e ferramentas. Por fim, você terá como Fator de Mobilização um Projeto Coletivo real, escolhido pelos estudantes, a ser realizado ao longo deste programa.
Clique nos títulos para saber mais sobre os passos para a elaboração do PDA. Você pode utilizar a planilha Plano Didático Ativo para ajudar na sua organização pessoal.
Além do Planejamento Didático Ativo, que é o planejamento elaborado pelo educador, é importante para o Projeto que se organize o Plano de Ação do Projeto Coletivo, em que os estudantes possam propor atividades e estratégias para atingir os objetivos, incluindo a atribuição de funções, o cronograma e um plano orçamentário.
Esse Plano de Ação não tem uma receita, um formato correto de ser organizado, sendo central que ele seja tão específico e prático quanto possível.
Para auxiliar você orientar seus estudantes, veja aqui o Plano de Ação da turma da professora Jussara e aqui está o plano da turma do professor Carlos.
Abaixo, sugerimos duas ferramentas importantes para a definição e organização de metas de um projeto.


Feito o Plano de Ação, torna-se mais claro que tipos de itens entrarão no orçamento do Projeto – tanto as despesas para atingir a meta como as receitas para que seja possível assumir os gastos previstos. Assim, o orçamento será mais detalhado, o que implica também rever o Plano de Ação.
Toda essa movimentação gera oportunidades para aplicar vários dos conceitos e procedimentos propostos no Livro do Estudante. E mostra também aos jovens que, em qualquer projeto, é importante levar em consideração a pesquisa e os detalhes que aparecem ao longo do trabalho – esse é um aprendizado relevante para a vida pessoal e profissional, assim como para as práticas de cidadania.


À medida que o Projeto Coletivo avança, novos conceitos e novos procedimentos são aprendidos assim como decisões são tomadas. Então, mais do que nunca, será importante monitorar o quanto esses processos estão dando resultado. Para isso, é necessário criar registros de cada atividade executada. Estes registros podem ser na forma de:
Tudo isso será útil para a avaliação do processo inteiro e, posteriormente, para a Culminância, que ocorrerá no fim da Quarta Etapa. Você pode se inspirar em algumas dicas para o registro fotográfico que estão no Anexo 1 do Caderno do Educador (acessível aqui).
Ao longo de toda a execução do programa Aprendendo a Lidar com Dinheiro, será importante registrar o que acontece: os temas tratados em cada aula, a reação dos estudantes, como eles avançam em seu Projeto Coletivo, como se saem nos exercícios propostos no Livro do Estudante, e assim por diante. Para isso, você pode elaborar um Diário de Bordo.
As anotações podem ser feitas em um texto narrativo, como quem conta um caso, ou de forma esquemática. Você pode anexar fotos ou vídeos que mostrem algum momento do processo. Assim, você poderá visualizar e avaliar toda a jornada quando esta chegar ao fim.

Da mesma forma que você está produzindo seu Diário de Bordo, peça aos jovens que também mantenham um, registrando as aulas e principalmente as atividades do Projeto Coletivo. Os registros podem ser em forma de textos, fotos, vídeos, entre outros. Essas anotações vão compor o relato da experiência de seu projeto, importante para o monitoramento da aprendizagem.
Na seção “Para o Professor”, vamos conhecer uma ferramenta digital para o desenvolvimento do diário. Enquanto isso, para saber mais sobre Diário de Bordo, você pode acessar este site.
Veja como os professores Carlos e Jussara fizeram o monitoramento de suas turmas clicando no nome de cada professor.